Que atire a primeira pedra que nunca viu a sua equipe viver um mau momento. Nesse mundo tão instável que é o esporte, é natural que, por momentos, as coisas desandem e os resultados comecem a deixar de aparecer. As perdas começam a ser frequentes e tudo o que é feito para tentar reverter essa situação não dá certo. Você está no fundo do poço e decide voltar para o topo, mas, primeiro precisa decidir o modo que vai caminhar. O que você vai escolher: Reforma ou revolução?
O caminho da reforma
A reforma é o caminho mais conservador para se alcançar o topo. Normalmente, ocorrerão mudanças visando a melhora do clube/franquia, mas que não mudarão por completo o momento da equipe.
Um exemplo disso que já foi citado aqui no Meros é o Miami Heat. Sob o comando de Pat Riley, a franquia não adota o processo de rebuilding, que é algo comum no cenário do basquete, e está sempre buscando a glória, adotando mudanças esporádicas e buscando a perfeição por trás de cada movimento no mercado.
O caminho da revolução
A revolução é o caminho mais radical e é o queridinho dos torcedores quando seu time está na pior. Revolução seria o sacrifício de diversas bonanças do presente em busca de uma glória no futuro. No basquete, o exemplo claro disso está no processo de rebuilding. Quando um time se encontra nesse processo, nada mais importa para ele do que a glória futura. Eles normalmente sacrificam jogadores, treinadores e até diretores em busca de uma nova identidade, um "novo time".
No futebol, o exemplo disso está na transformação de um clube em SAF. Ocorre uma mudança de natureza jurídica e todo o meio se muda. O clube passa a ser uma empresa, os diretores são outros e a parte fora da linha de campo muda completamente. Com mudança de objetivo, ocorre também uma mudança dentro de campo. Com mais dinheiro, a tendência é que o elenco mude praticamente por completo, adquirindo novos jogadores que façam sentido com as metas que o clube deseja alcançar.
É claro também que a revolução por ser o caminho mais radical, é também o caminho mais arriscado. Nada te garante que todos esses sacrifícios feitos garantirão um bom futuro. Usando o rebuilding como exemplo, se ele for mal executado, você jogará alguns anos "fora".
Agora, analisando todas as possibilidades e o cenário da sua equipe, o que você escolheria? Deixa a resposta nos comentários