Depois de 5 anos, finalmente o maior torneio entre seleções de basquete da Europa está de volta e emoção com certeza não deve faltar. A 41ª edição do torneio, e primeira desde 2017, quando foi selado o acordo de que o torneio aconteceria a cada 4 anos, contará com 24 seleções divididas em 4 grupos de 6 e será sediada em 4 países diferentes, sendo eles, Alemanha, República Tcheca, Geórgia e Itália.
Com duração de 1 de setembro a 18 de setembro, o Eurobasket com certeza possui seus favoritos, assim como todo torneio. A tricampeã Espanha, dos irmãos Juancho e Willy Hernangómez e do armador Sérgio Llull é sempre uma seleção a ficar de olho, mesmo que as últimas apresentações não animem tanto os fãs da Fúria.
Uma seleção que não está no rol dos favoritos desde a aposentadoria de Dirk Nowitzki é a Alemanha. A seleção montada pelos germânicos reserva alguns nomes interessantes, como Dennis Schroder, Daniel Theis, Franz e Mo Wagner. Mesmo com a ausência de nomes notáveis como Maxi Kleber e Isaac Bonga, a Alemanha é uma candidata a surpresa no torneio e um time que com certeza deve ser evitado.
Apesar dos rumores, Joel Embiid não jogará o Eurobasket pela seleção francesa. Por outro lado, Rudy Gobert, Evan Fournier e companhia chegam fortes e confiantes após a medalha de prata nas olimpíadas de 2021 no Japão. A França tem apenas um título, o Eurobasket de 2013, sediado na Eslovênia. Mesmo com esse histórico não muito forte, a França chega com um elenco recheado de estrelas e é uma das favoritas da competição desse ano.
É impossível falar de Eurobasket sem citar a Grécia e a Sérvia. As seleções são lideradas pelos 2 jogadores que dominaram a premiação de MVP da NBA nas últimas 4 temporadas, com 2 prêmios para cada. Mesmo com esse sucesso individual na maior liga de basquete do mundo, nenhum dos dois obteve sucesso com a sua seleção. A Grécia ainda é muito dependente de Giannis e, mesmo vencendo o Eurobasket em 2 oportunidades, já não tem mais o mesmo prestígio, visto que o último título foi em 2005 e a última medalha foi em 2009. Por outro lado, Jokic e a Sérvia buscam o primeiro título após a separação da antiga Iugoslavia, que dominou o Eurobasket durante muito tempo com Vlade Divac, Drazen Petrovic entre outros.
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Com todos esses fatores postos, toda competição possui uma sensação. Embora não pareça ser a principal favorita, a Eslovênia chega com muita moral para a competição. Defendendo o título conquistado em 2017 e após um quarto lugar nas olimpíadas de 2021, a equipe chega muito forte e conta também com a volta de Goran Dragic para a seleção. Se existe um fator que pesa a favor dos eslovenos, é Luka Doncic, que vem sendo um dos melhores jogadores do basquete FIBA nos últimos 2 anos e acumulando atuações históricas junto da sua seleção, que busca o bicampeonato.
O início do Eurobasket se aproxima e a expectativa em relação ao torneio aumenta cada vez mais. É impossível cravar um favorito no meio de tantos times bons e tradicionais no torneio. Só nos resta esperar para ver qual dessas equipes sairá com a glória.