A nova era dos pivôs na NBA

Foto: nba.com

    Com a mudança do estilo de jogo da NBA para um jogo com mais velocidade e arremessos de longa distância, os tradicionais pivôs perderam seu espaço. Jogadores de domínio físico no garrafão, mas que não contribuíam muito no restante se tornaram desvalorizados. Observando isso, os centers mudaram seu jogo para suprir as necessidades de suas respectivas franquias. Essa mudança de pensamento fez com que, 21 anos depois de Shaquille O'Neal, um pivô voltasse a ganhar o troféu de MVP. Seu nome é Nikola Jokic.


    Nikola Jokic é o principal exemplo do pivô completo. Suas contribuições com pontos, rebotes e assistências colaboram na mudança de patamar do Denver Nuggets, por mais que o título da liga ainda não tenha chegado no Colorado. Além de Jokic, um outro exemplo de pivô de grande impacto é Joel Embiid, "líder" da franquia do Philadelphia 76ers por diversas temporadas. O camaronês vem desempenhando um basquete de nível Most Valuable Player, mas nas últimas temporadas acabou esbarrando no já citado 2x MVP Nikola Jokic.

    Além de Jokic e Embiid, temos diversos pivôs talentosíssimos espalhados pela liga, casos de Karl-Anthony Towns, Rudy Gobert, DeAndre Ayton, Bam Adebayo, Kristaps Porzingis etc.

Leia também: O efeito Nikola Jokic

Os pivôs do futuro

    Mesmo com esses ótimos jogadores espalhados pelos 30 times da NBA, a tendência é melhorar ainda mais. Surgem pelo mundo diversos jovens com potencial de serem ótimos pivôs e ajudarem no crescimento de suas equipes. O exemplo mais recente disso é Chet Holmgren.

    Selecionado na segunda escolha geral do draft desse ano, Holmgren teve em Gonzaga médias por jogo de 14.1 pontos, 9.9 rebotes e 1.9 assistências, além de incríveis 3.7 tocos. O pivô de 2.13 metros vai jogar agora no Oklahoma City Thunder, franquia atualmente conhecida pelo seu forte "young core", que contém Shai Gilgeous-Alexander, Josh Giddey entre outros.

    Chet teve mais destaque, porém não esteve sozinho e nem mal acompanhado nessa última classe do Draft. Jalen Duren, Mark Williams e Walker Kessler são só alguns jovens promissores que farão sua estreia na NBA em 2022/23. Os futuros pivôs, porém, não se limitam só a essa classe. Um bom exemplo disso é Victor Wembanyama, pivô francês de 2.20 metros que é projetado para ser a escolha número 1 do draft de 2023.
Meros Boleiros

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